03/09/2017

O mistério do quarto escuro

No texto abaixo é omitida a identidade do narrador por uma razão. Note a forma como o texto foi construído, fique atento ao jogo de idéias e identifique a figura de linguagem em uso.



Acordo atordoada, tonta, não me lembro de nada, me viro para lá, me viro para cá e não consigo sair daqui. A porta está fechada. Por mais que eu tente, não consigo abrir. Aqui dentro está uma bagunça de roupas esparramadas, um mau cheiro. Está mau ventilado, sinto até falta de ar Aqueles homens me prenderam sem motivo algum.

Tento mais uma vez, não consigo abrir a porta, me trancaram, está escuro, não enxergo nem onde piso, esbarrando em tudo. Aqui, apesar de fazer muito frio, estou até corada de calor e aflição.
Este escuro me dá medo. Apesar de tudo, preferia estar 1á fora. Só consigo ver luz em uma brecha da porta. Pouca coisa posso ver do outro lado, não sei o que estão fazendo com as minhas amigas, ai coitadas. Não sei se estão fazendo ou já fizeram. Ai! não quero nem pensar.

Esses homens que me prenderam aqui dentro não têm coração, não nos respeitam, a nós que somos tão inofensivas e indefesas.

Fico em silêncio e ouço vozes masculinas confusas do lado de fora. Acho que estão discutindo o que farão comigo. Essas cordas estão me machucando. Não gosto nem de pensar o que me vai acontecer. Acho que me prenderam por eu ser, a mais gordinha

Meu medo aumentou, ouço passos em minha direção, não posso me esconder, não consigo nem me movimentar. Estão forçando a porta e têm a chave. Não sei o que fazer. Acho que chegou a minha vez, vieram me buscar, não posso mais escapar.

Abriram a porta. E um moreno magro e comprido, de cabelo grande, feio que Deus me livre. Vem com as mãos em minha direção e me agarra com força em seus braços, me desamarra, joga as cordas e me leva para fora num gesto brutal, me põe no chão para fechar novamente o local. Tento correr mas não consigo ir longe. Ele me agarra outra vez com força. Tento me livrar dele, mas não consigo. Ele sorri, me leva para outro lugar. Vejo uma de minhas amigas, penso cm pedir socorro, mas ela não pode me ajudar, pois ela está sendo vigiada por um careca ainda mais feio que o outro (o que o outro tem de cabelo, neste está em falta). Coitada! Será que o destino dela será o mesmo que o meu?
Até que ele pára comigo, mas não me coloca no chão (acho que, de medo de eu fugir outra vez) então é a hora, ele me bate, bate, bate no chão. Entra comigo no garrafão, pula comigo e faz a primeira cesta do jogo!

Identifique quem é o narrador do texto.

Qual figura de linguagem foi usada?

OS DEZ MANDAMENTOS DAS RELAÇÕES HUMANAS

                         

1. FALE com as pessoas. Nada há de tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de sorrisos amáveis.
                       
2. SORRIA para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.
                       
3. CHAME as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é ouvir seu próprio nome.
                       
4. SEJA amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo.
                       
5. SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que você fizer, faça-o com todo o prazer.
                       
6. INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Lembre-se que você sabe o que sabe, porém você não sabe o que os outros sabem. Seja
sinceramente interessado pelos outros.
                       
7. SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança, e elevar os outros.
                       
8. SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados numa controvérsia: o seu, o do outro, e o do lado de quem está
certo.
                       
9. PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba elogiar.
                       
10. PROCURE apresentar um excelente serviço. O que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.
                       
                        (Autoria desconhecida)